sábado, 30 de novembro de 2013

Tricô e o passado.


Hoje foi dia de família e fui até a minha avó.
Com este frio, meti na cabeça que iria tricotar um gorro e uma capa para o meu cão (isto de ser autodidacta por vezes é chato) e aproveitei para pedir uns conselhos á minha avó acerca disso. Primeiro olhou para mim com ar de”pobrezinho ta doido” depois disse que não iria conseguir acabar nada, mas la me deu uma mini aula.
Vou numa corridinha ao chinês ao pé de casa e toca de comprar agulhas e um novelo de lã.
Como tal, são 22H32 e cá estou eu, sentado á secretaria a escrever no blog e a tricotar ao mesmo tempo. Até agora a coisa vai por um bom caminho.
E ontem o passado voltou a bater-me á porta. O Historiador, um rapaz que conheci logo depois do final da minha relação, e que na altura mexeu imenso comigo veio dizer-me que gostava de mim. Veio uns meses atrasado, apesar de eu o adorar e ser ainda especial para mim. Sempre que estivemos juntos foi carinhoso e atencioso, mas sempre disse que não se queria prender a ninguém, que não queria nenhuma relação. E agora vem dizer que gosta de mim. Vamos beber um café esta semana e falar acerca disso.
Mas por enquanto não me quero preocupar com isso.
Vou sim preocupar-me com o tricô que isto ate é engraçado lool

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Ida a Sintra para um café e passeio.

Sintra, uma zona tão bonita e mágica. Será que me reserva boas surpresas?
Ate agora tem estado a fazer isso de uma forma imperceptível ehehe
Pois uma boa surpresa está em Sintra a minha espera. E é de lá. Esperemos que tudo isto sejam bons augúrios.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Fim de semana frio e uma dslr morta.

Durante um fim-de-semana em família e longe de net ou rede movel, descobri que a minha companheira dos últimos 5 anos faleceu. E ainda por cima na pior altura possível.
Estou eu entediado, sem nada para fazer a não ser cozinhar e aturar a família quando me lembro que a levei comigo. Decidi ir passear com ela, protejo-me do frio horrível que estava e lá vou eu, pelos montes fora abraçado a ela.
Quando chega finalmente a altura de nos unirmos num momento de pura e louca paixão fotográfica patrocinada por uma Águia-d’asa-redonda, a traidora não liga. Lá troco pela bateria sobresselente e nada de ela voltar á vida. Morreu para todo o sempre e a eternidade.
R.I.P minha adorada Sony, companheira de muitos passeios e momentos.
Depois desse trágico acontecimento, virei-me para a cozinha.
Toca de fazer tortillas mexicanas e kebab de frango. E ter de fotografar com o telemóvel, porque a traidora faleceu.
A comida em si, estava óptima mas isso eu já esperava (sou tão modesto cof cof ), e as fotos falam por si, pois podiam ser melhores.





As fotos das tortillas ja montadas,não foram tiradas devido ao meu apetite.
E já agora, aceito dicas de boas maquinas dslr.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Memories...


Depois de ontem ter passado o dia nostálgico, por culpa do frio e das memorias, descobri que o rapaz com quem tenho vindo a falar á uns dias e que me vinha a dar um novo alento, tem namorado. Ou melhor, voltou com o ex.
Em mais de 15 dias em que falamos nunca mencionou sequer essa hipótese.
Pelo contrário, sempre foi carinhoso, fofinho, dizia que me queria conhecer pessoalmente, que eu também lhe estava a fazer bem, que depois do namorado nunca esperou encontrar ninguém decente etc
E se já estava nostálgico, ainda pior fiquei.
Depositava esperanças nesse rapaz e na sua forma de ser, tão idêntico a mim, tão caloroso, carinhoso comigo que achei que poderia realmente evoluir para algo especial.
Valeu-me o meu amigo e “daddy” Bernardo.
Obrigou-me a sair de casa, e ir até a dele ajuda-lo a fazer a mala, pois ia viajar a trabalho. Lá fui eu, todo macambúzio. Quando lá cheguei sou recebido por um pateta alegre que me encheu de mimos e me fez rir ate me doer a barriga (sorte a minha que não estava lá o namorado dele, o Miguel, se não acho que ia parar ao hospital de tanto rir).
Apercebi-me que eu e a minha vida nos estamos a tornar numa futura personagem para um remake do sexo e a cidade.
Para melhorar, hoje o meu ex veio meter conversa.
Ao menos serviu para eu perceber que já não me afecta. Que o vejo como outro amigo qualquer.
A vida continua.

domingo, 17 de novembro de 2013

O segundo post da vida do M


E cá estou eu para o segundo post.
Então quem sou eu…
Sou o Mike, nasci em Lisboa em 1988.
Sempre tive uma boa vida, com alguns altos e baixo como em todas as vidas, mas felizmente com mais altos que baixos.
Passei por imensas mudanças, físicas e psicológicas ate chegar á pessoa que sou hoje.
Claro que há certas coisas que nunca mudaram e nunca irão mudar.
Desde criança que sou carinhoso, atencioso, preocupado com os outros (em demasia, pois já me lixei muitas vezes graças ao meu coração tão bonzinho lool), teimoso, respondão sempre com uma resposta na ponta da língua, com o nariz um pouco arrebitado, amigo do meu amigo, sempre pronto a ajudar quem precisa e muito mais coisas, tanto boas como más.
Mas houve muitas mudanças também.
Em criança, era muito tímido, envergonhado, irrequieto (passava a vida a ser cozido, engessado e visto por médicos ehehe). Sempre adorei livros, animais e a vida no campo. Nada era melhor que as ferias, pois ia sempre para zonas fantásticas, com imenso verde e animais para me entreter. Tinha um rio ao fundo da rua, uma vinha como quintal, capoeira, os cães e gatos da família, fora os campos ao lado onde ia pastar as ovelhas (ou eu ser pastado para dizer a verdade). No entanto, havia algo nessa vida que eu detestava e me deixava em pânico. As inofensivas lagartixas e osgas. Eram criaturas que me faziam ficar num estado tal de pânico, que eu me tornava um perigo para mim mesmo. Felizmente já ultrapassei esse medo e abracei por completo o meu gosto por animais, tendo agora cobras e já penso em ter gueckos, ou a designação comum, osgas. Nunca fui uma criança com muitos amigos, pois desde pequeno que prefiro poucos e bons, sem contar com os animais que de certa forma são os melhores amigos que se pode ter. Sempre mantive o mesmo grupinho de amigos ao longo da vida, e ainda estão todos presentes. Uns mais que outros, mas isso são devido á vida de cada um. Mas uma coisa é certa, sempre que necessário estamos presentes uns para os outros.
Eu e o meu grupo de amigos passamos por tudo juntos.
Escola primária e catequese, ensino básico, o secundário etc
Passávamos ferias em casa uns dos outros, ajudámos uns outros em momentos maus e nos bons.
Fomos descobrindo a adolescência e os seus problemas, os primeiros amores etc. No que toca a primeiros amores, fui o primeiro a sofrer disso. Apaixonei-me pela minha vizinha e melhor amiga, a Maria.  Isto com uns 11 ou 12 anos. A coisa não correu muito bem… foi um namoro mesmo de crianças a descobrirem uma relação e o gostar de alguém.
Ora começávamos, ora terminávamos, ora ela gostava de mim, ora não gostava, tinha ciúmes do meu cão e dos amigos e amigas do grupo etc
Mas nos momentos bons, era um namoro giro. Namorar á janela, na escola, andar de mãos dadas, dar uns xoxos ás escondidas, tudo muito puro e sem maldade. Até ao dia em que ela decidiu traumatizar-me e enfiar-me a língua boca a dentro. Ganhei um trauma tão grande, que só o ultrapassei em 2006, já com 18 anos.
Depois dela, voltei a apaixonar-me por outra pessoa do grupo, ou melhor alguém que foi introduzido no grupo. O João entrou como namorado de uma amiga e ao princípio era um suplício para todos termos de conviver com ele.
Era o típico betinho com a mania, cabelo irritante e com piadas de morte.
Mas com o tempo, vimos que não era assim tão mau, ate era bom miúdo.
Passou a ser um de nos, a 100% e tornou-se o meu melhor amigo. E com o tempo, passou a melhor amigo e apaixonado. Ele sabia disso, e ficamos ainda mais próximos devido á confiança e amizade entre nos.
Já agora, sou bissexual ehehe
Todos os meus amigos sabem e família mais chegada também.
Depois do João, entrei num período de “estou fechado para o amor”, ate fazer 18 anos. Achei que já tinha maturidade para me poder apaixonar e ser feliz.
Como tal, tive de recorrer a sites e chats para conhecer pessoas novas.
E de facto conheci alguns rapazes simpáticos. Um deles, o Ricardo cheguei a conhecer pessoalmente e a ter uma espécie de namorico (que me fez perder o trauma e descobrir que beijo bem), até ele ter de ir estudar para o Algarve. Lá fiquei novamente solteiro, e a tentar procurar alguém que valesse a pena conhecer e investir.
Essa pessoa só apareceu em 2008, foi o Henrique.
Um rapaz brasileiro, que estudava medicina em Portugal. Ainda estivemos juntos durante uns meses, perdi a virgindade com ele. Chegámos á conclusão que era melhor sermos apenas amigos, devido a termos diferenças de feitio e personalidade. Lá fiquei novamente sozinho e cada vez mais desiludido com a minha sorte nas relações e com as pessoas, pois 90% só queriam quecas.
E em 2009 aconteceu eu ser encontrado pelo que foi o meu 1º amor de verdade, o M. Posso dizer que da minha parte foi amor á primeira vista.
Nunca tinha sentido nada assim por ninguém. Foi de modo geral uma relação de sonho para mim. Tivemos um começo mau, devido a alguns problemas dele com o passado. Mas com amizade, companheirismo e amor superamos tudo. Éramos a inveja dos nossos amigos e inimigos, um casal de sonho, símbolo de união, amor, companheirismo, comunicação, dedicação etc
Assumimos perante as famílias que estávamos juntos, eu adorava a minha ex sogra e o meu ex cunhado.
Fazíamos férias juntos, apenas os 2. Fizemos inclusive umas mini ferias com a mãe dele, na terra dela. Conheci os avós dele, as suas raízes.
Tínhamos tudo para ser felizes, ate ambos termos cometido um erro crasso.
Apaixonámo-nos ambos por um amigo nosso, que estava numa relação infernal.
Falámos entre nos acerca disso, o que serviu para nos aproximar ainda mais e fortalecer como casal. Já fazíamos planos de morar juntos, ate a minha ex sogra já falava nisso, em irmos morar lá para casa quando ambos tivéssemos trabalho. E nos íamos crescendo juntos, fazendo planos, e apoiando esse tal amigo, pelo skype e telemóvel.
Até que ele terminou a relação em que estava, e pudemos finalmente apoia-lo pessoalmente. Infelizmente ele tinha passado por momentos muito maus, e tentamos o melhor possível ajudar. Conseguimos recuperar o caco que ele ficou, e nessa altura tivemos a ideia de tentar ter uma relação a 3.
Funcionou durante uns meses, ate o recém chegado ter começado a ter comportamentos possessivos em relação ao M. Com o meu coração mole, com pena do P e do que já tinha passado, nunca contrariei esses comportamentos, e muitas vezes ralhei com o M por ele o fazer. Vejo agora que me deveria ter imposto mais, não ter sido tão bonzinho.
Mas de certa forma, não me arrependo do que fiz e vivi, pois no fundo a verdade é que fui feliz com ambos. O P, apesar de gostar mais do M, também gostava de mim e fez muito por mim a nível psicológico. Mas também fez algumas cicatrizes, mais no final da relação.
Ao ponto de ter conseguido o que queria. Ficar apenas com o M.
E foi esse fim de relação, que me trouxe ate aqui e á criação deste blog.
Espero conseguir com isto, livrar-me dos fantasmas e esqueletos que tenho no armário e sofrer uma catarse.


O Primeiro post da vida do M



Isto de criar um primeiro post tem muito que se lhe diga...
Não sei  que escrever, pois sinto-me como uma personagem de uma qualquer comédia para adolescentes, em que a personagem principal chega a uma escola nova, e é obrigada a apresentar-se perante a turma completa, ficando assim sobe um holofote imaginário e com as atenções todas focadas nele.
Vou então começar pelo motivo que me levou a criar este blog, pois parece o mais certo a fazer.
O motivo da criação deste blog é um bocadinho medicinal, um bocadinho diário de um semi adolescente.  Quase como na série da MTV “Awkward”, que já agora, foi o empurrão para a criação do meu blog.
Recentemente a minha vida sofreu uma reviravolta.
Terminei aquilo que para mim e para muitos era a relação perfeita.
O fim da relação, somado a alguns outros problemas fez com que eu caísse numa espiral descendente. Sentia que a pressão negativa era imensa.
Isolei-me do mundo, afastei me um pouco dos meus amigos, fazia as coisas em modo piloto automático e refugiei-me na comida.  É provável que para alguns leitores o motivo seja fútil ou ate uma parvoíce.
É ainda mais provável que outros leitores saibam como me sentia, porque já passaram pelo mesmo ou estão a passar.
Lentamente vou falando mais de mim, pois vou tentar postar pelo menos diariamente.
O próximo post será a minha apresentação formal. Depois, será um registo dos meus dias, com os bons e os maus momentos.